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Enviada em: 25/09/2017

A mobilidade urbana vem enfrentando desafios no Brasil. Dentre diversos fatores, a falta de uma politica específica de integração de modais e a priorização de  transportes partilhados juntamente associado ao fato do de que vem havendo um aumento crescente da aquisição de veículos individuais contribuindo para que cada vez mais existam desafios da mobilidade urbana no Brasil. Desta forma, cabe ao Governo e Sociedade se aliarem para assegurar a incorporação entre os tipos de transporte, com o aprimoramento da acessibilidade e da locomoção de  pessoas no Brasil.  Tal política, salvo que já foi discutida por deputados, estado e sociedade, com destaque ao deputado estadual Vinicius Ribeiro (PDT), que no inicio desse ano elaborou um projeto de lei que tem como objetivo o aprimoramento da acessibilidade ao transporte urbano, nunca de fato existiu com o alinhamento de todos os agentes e de maneira especifica, eficiente e prática. Isto porque a mobilidade urbana depende das condições oferecidas pelos municípios para a livre circulação de pessoas, que variam de acordo com as suas diferentes áreas, assim sendo, esse fato se torna um dos maiores desafios da mobilidade urbana nos dias de hoje.  Além do mais, diversas pessoas que optam pelo transporte individual, com destaque ao carro, associados a melhoria da renda da polução de classe social média, a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) ao mercado automobilístico e as péssimas condições oferecidas pelo transporte público, culminam no abarrotamento do trânsito brasileiro.  Por último, mas não menos importante, o desafio também é histórico, pois pela herança deixada da política rodoviarista do Brasil, acabou gerando um série de investimentos nesse  tipo de transporte em detrimento de outros modais. Dessa maneira, elevou-se juntamente a estada de veículos pesados, como os caminhões, o que complica ainda mais o fluxo do trânsito no Brasil.  Muitas cidades sofrem com esse problema, mas o destaque vai para a cidade de São Paulo, com uma média de 45 dias no ano no trânsito, o paulistano perde em cheio na qualidade de vida.  Por conseguinte, fica a cargo do Governo e Sociedade se unirem para garantir a maior acessibilidade e a livre circulação de pessoas no espaço urbano no Brasil. Destarte, cabe ao Governo, o incentivo e a criação de novas leis, além da proteção de leis já existentes que protegem de ir e vir, assegurado pelo Art. 5, inc. XV da Constituição Federal de 88. Já a sociedade tem o papel fundamental fundamental de conscientização da atual realidade da mobilidade urbana, evitando o uso excessivo do transporte individual, optando em contrapartida pelo transporte coletivo, promovendo a mais fluidez do trânsito. Por consequência, se amenizariam os desafios na mobilidade urbana no Brasil.