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Enviada em: 25/09/2017

A mobilidade urbana consiste na situação de deslocamento da população no espaço geográfico. Entretanto,a epidemia da má movimentação atinge principalmente as cidades mais desenvolvidas do Brasil,gerando consequências negativas para setores da sociedade e da economia. Esse comportamento ocorre devido ao antigo planejamento urbano,bem como a precariedade do transporte público brasileiro.    A priori, durante o Governo de Juscelino Kubitschek,as rodovias passaram a ser bastante utilizadas devido a instalação de indústrias de bens de consumo duráveis no Brasil,tornando-se a principal matriz de transporte do país, em detrimento da ferroviária e da hidroviária. A política predominante no modal rodoviário persiste até hoje,originando uma saturação desta, que,entretanto,tem gerado resultados socioeconômicos negativos. O número de veículos de carga em circulação,por exemplo, é um impasse, o que dificulta o fluxo de setores da economia,gerando,assim,uma aplicação de capital maior para o deslocamento.No entanto,tal fato ocorre porque não existe incentivo, por parte do Governo,para a utilização de outros modais,resultando perda da produtividade da economia.Nesse contexto,o Poder Público parece ignorar a gravidade da questão,fazendo com que aumente o índice de imobilidade urbana.   Outrossim,além do antigo planejamento urbano,a precariedade do transporte coletivo(baixa infraestrutura, má gestão e investimentos insuficientes)é outro obstáculo.Mesmo que a Constituição Federal de 1988 garanta o direito de ir e vir aos cidadãos,parece que isso não está acontecendo,visto a insatisfação da população.Pode-se mencionar,por exemplo,as manifestações ocorridas em Junho de 2013,a qual reivindicavam por melhorias no transporte público.Com essa situação,ocorre o estímulo ao transporte individual,o que gera o excesso de veículos nas ruas;com essa atitude mais poluentes são lançados na atmosfera interferindo em problemas naturais e climáticos.Nesse cenário,a falta de mobilidade urbana gera ameaças à sociedade que vão desde congestionamentos a problemas ambientais e de saúde.    Dessa forma,é preciso sanar os impasses para o bem-estar do brasileiro.É imperioso,que o Poder Público coloque em vigor uma diversificação viável nos modais,em que hidrovias e ferrovias passam a ter participação no cenário brasileiro,para uma melhor escoação dos produtos agrícolas e,por conseguinte, diminuir a presença de veículos de carga nas rodovias,garantindo uma melhoria no setor socioeconômico. Cabe ao Estado instaurar ciclovias e ciclofaixas nas cidades e a mídia televisiva e social deverá participar com ideias de campanhas de incentivo ao uso de bicicletas, contribuindo para uma melhor locomoção, além de diminuir impactos ambientais.É necessário, um novo planejamento governamental de investimentos para o transporte público:nova diversidade ,boa gestão e melhor infraestrutura,assegurando uma diminuição do transporte individual.Assim,com essas medidas, a imobilidade urbana poderá diminuir.