Materiais:
Enviada em: 26/09/2017

O grande números de transportes urbanos é um assunto bastante preocupante em várias cidades brasileiras devido aos inúmeros transtornos que os mesmos trazem. O transporte público é o meio que desloca milhares de brasileiros, porém é um meio de locomoção muitas vezes precário e devido à isso muitas pessoas recorrem aos transportes particulares, congestionando as vias públicas e trazendo à tona o desafio da mobilidade urbana no Brasil.          O engarrafamento nas grandes cidades faz parte da rotina de muitos brasileiros. Esse tráfego intenso deve-se grande parte aos veículos particulares, que ocupam um espaço na via pública e muitas vezes só transporta uma pessoa. Algumas cidades já implantaram faixas exclusivas para ônibus nos principais locais de trânsito lento, e observa-se que os coletivos fluem com rapidez. Porém, para que esse meio de transporte fosse a primeira escolha de condução da população, este deveria ser de boa qualidade e com uma quantidade suficiente para atender todos os passageiros. Todavia, percebe-se que muitas são as reclamações por parte da população, como quantidade insuficiente de coletivos, paradas cheias, longa duração de trajetos e alto preço das passagens.         Outro transporte de massas é o transporte metroviário, muito utilizado por todas as classes populacionais em países da Europa. Se houvessem políticas públicas eficazes, seria a melhor opção para a mobilidade no Brasil, pois o metrô transporta um número muito grande de pessoas e é capaz de atravessar a cidade em um curto espaço de tempo. As bicicletas também tornaram-se uma opção de deslocamento rápido, pois não forma engarrafamentos, e sustentável. Muitas prefeituras realizaram parcerias com grandes empresas para disponibilizar o aluguel de bicicletas a preços baixos, ao mesmo tempo em que foram instaladas faixas exclusivas para as bicicletas nas principais vias. Isso estimulou as pessoas a terem as suas próprias bicicletas e usá-las para irem ao trabalho, irem ao supermercado, e aos poucos trocando-as pelo carro particular em algumas situações.          O principal responsável pela mobilidade urbana é o Estado. Se houvessem políticas públicas sérias e voltadas para criar soluções para o trânsito caótico, a população não sofreria tanto. Porém algumas obras públicas são inacabadas, como a construção de metrôs e veículos leve sobre trilhos, que se concluídas desobstruiria várias vias de trânsito. A população também pode fazer sua parte, como escolher alguns dias da semana para pegar um transporte público ou obter uma bicicleta se possível. Pequenos atos já seriam de grande valia para a resolução do grande problema de mobilidade urbana no Brasil.