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Enviada em: 25/09/2017

A partir da segunda metade do século XX, com o governo de JK, o Brasil integrou diversas automobilísticas e investiu na criação de estas nas regiões urbanas. Entretanto, desde esse período o mau planejamento castiga os cidadãos diariamente. Assim, é desafiadora para a logística urbana a mobilidade sustentável e a melhoria do transporte público.       Mormente, é imprescindível apontar que os veículos urbanos são um dos vilões da natureza. Isto é, sua elevada emissão de poluentes, como o gás carbônico, auxilia no aquecimento global e urbano. Dessa forma, segundo a revista Época, 65% do aumento da temperatura observada nos últimos anos é de responsabilidade urbana. Logo, por conseguinte, o aumento do número de veículos é proporcional ao crescimento da poluição, de doenças e de uma baixa qualidade de vida.        Além disso, é fato o descaso dos governantes com o transporte público. Nesse contexto, existe um baixo investimento e condições precárias que justificam o uso de outas formas de locomoção pelos indivíduos. Nesse sentido, segundo a ANTP (Agência Nacional de Transporte Público), os modais públicos no país transportam em média três vezes mais que sua capacidade. Sendo assim, é nítida a procura por veículos particulares em detrimento do público, tornando o trânsito brasileiro cada vez mais caótico.        Infere-se, portanto, mudanças necessárias sobre a problemática, de modo que existam meios sustentáveis de se locomover e melhores transportes públicos. Dessa maneira, é imperiosa a atuação do Ministério do Transporte, implantando políticas que favoreçam os veículos não motorizados (ciclovias, ônibus elétricos) para que haja menos poluição e maior qualidade de vida. Ademais, é essencial o maior planejamento dos modais públicos, promovida pelas Secretárias de Planejamento Urbano, com o objetivo de que o cidadão sinta-se confortável para buscar outras alternativas de locomoção. Logo, a mobilidade urbana de qualidade deixará de ser idealizada e tornará uma realidade.