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Enviada em: 26/09/2017

Pelo fato de o país possuir um processo tardio e acelerado de urbanização -típico de países subdesenvolvidos- a estrutura socioespacial tem se esforçado para acompanhar esse salto na qualidade de vida que em conjunto com os ideais impostos pelo capitalismo têm agravado ainda mais os problemas decorrentes da mobilidade urbana.       A mudança no modo de transporte no Brasil ocorreu por volta de década de 50 e 60, onde os meios de transporte predominantes  eram os bondes, trens, e os movidos à força animal. O  desenvolvimento nessa época é oriundo de investimentos no capital estrangeiro que impulsionou a economia brasileira. Concessionárias como a Volkswagem instalaram filiais no país, o que facilitou à compra de automóveis, onde pessoas de classe média poderiam adquirir o bem. Além disso, as cidades progrediam, cresciam exponencialmente e de forma desordenada o que produziria em longo prazo, os problemas que enfrentamos atualmente como grandes engarrafamentos devido à falta de caminhos alternativos atrelado ao enorme números de transportes,como também os problemas com o transporte público em consequência do incentivo ao transporte próprio.         É perceptível á influência do capitalismo que dita às diretrizes do consumismo. Países como a Cuba possui uma frota de automóveis , em número, inferior ao do Brasil, devido ao seu sistema econômico: o socialismo. Além disso, países do Reino Unido -que são capitalistas- adotaram inúmeras medidas e transformações na estrutura do país para que a mobilidade urbana não se tornasse um problema. No Brasil, o problema que causa grandes transtornos está sendo remediado com a criação de rodízios de automóveis, estradas, viadutos e temos o Plano Piloto de Brasília o qual nos mostrou que um dos caminhos para resolver o problema da mobilidade urbana é a criação de cidades planejadas.         Por tudo isso, o desenvolvimento e o incentivo do transporte publico juntamente com a cassação de benefícios para adquirir um meio de transporte se faz necessário para que a adesão ao transporte publico seja efetiva e rápida. A fiscalização do sistema de rodízio e a criação de pontos de pedágio servirá para organizar os transportes já existentes, a fim de promover uma melhor mobilidade urbana, onde o dinheiro arrecadado seria utilizado no aprimoramento do transporte publico e na infraestrutura do país.