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Enviada em: 26/09/2017

Acordar às cinco da manhã, pegar o ônibus até a estação de metrô mais próxima, mais dois ônibus sem assento livre, chegar ao trabalho às sete. Este drama é vivido principalmente nas grandes capitais brasileiras. A falta de administração nos meios de transportes e o descaso do Estado com o direito a cidade, são problemas que agravam a mobilidade urbana. Todos temos diretos a serviços como saneamento básico, educação e saúde, quando o habitante não tem acesso a esses bens então vem a tona a segregação espacial no ambiente asfáltico. A população periférica necessita se locomover para os centros para terem maior acesso a serviços e empregos. O deslocamento diário gera uma perda de tempo, além do mais afeta a qualidade de vida dessa parcela social. Ademais, com o crescimento da classe média e o incentivo fiscal para a compra de automóveis, também cresceu exorbitantemente o número de veículos nas ruas, tornando o carro um símbolo de desejo e sucesso. Junto a isso a má manutenção nos transportes coletivos como o longo tempo de espera e a superlotação, faz com que o brasileiro troque o coletivo pelo individual.  Desse modo cabe ao governo garantir o direito a bens de serviços básicos a toda população sem distinção social. É necessário também investir em restaurar e construir novos portos, incentivando o transporte fluvial retirando das rodovias cargar pesadas. Ao governo municipal é seu papel fornecer transportes coletivos de qualidade investindo em transporte metroviário; assim como aumentar frotas de ônibus para que possa atender a toda população.