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Enviada em: 26/09/2017

Mobilidade humana    No que se refere à mobilidade urbana, é possível afirmar que o Brasil passa por um verdadeiro caos no trânsito. Isso se evidencia não apenas pelos enormes engarrafamentos registrados todos os dias, mas também pela negligência com que o tema é tratado pelas autoridades do país.    Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Em virtude disso, a busca por tecnologias que melhorem o convívio social é constante. Em razão disso, hoje é possível entrar em um automóvel e seguir o seu destino, no entanto, a nação tupiniquim por possuir uma forte herança rodoviarista fez das suas cidades verdadeiros espremedores, visto que, a indiferença a outros meios de locomoção nunca causou tantos transtornos como nos dias atuais. De acordo com uma matéria publicada no site "Brasil escola" a cidade de São Paulo em 2013 possuía 2,34 habitantes por veículo. Diante do exposto, é evidente que inchaço causado por esse meio de transporte impacta negativamente na vida das pessoas.    Além disso, entre os anos de 2002 e 2012, segundo o observatório das metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2% o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%. Esse aumento deve-se não só aos incentivos fiscais do governo, como também, a ascensão da nova classe média. Nesse viés, fica claro que esse aumento deve ser freado e investimentos voltados para o transporte de massa incentivado.   Portanto, a questão é de responsabilidade do Estado e da mídia. O Estado, através do Ministério do transporte deve melhorar a qualidade do transporte público, com veículos climatizados, acentos confortáveis e segurança, atraindo cada vez mais pessoas para a utilização do serviço. A mídia, como o quarto poder, tem papel importante na conscientização dos cidadãos, ela deve informá-los e incentivá-los a fazerem o uso de outros meios de transporte. Dessa forma, alcançar-se-á maior fluidez no trânsito das cidades e consequentemente uma melhora na qualidade de vida da população.