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Enviada em: 03/10/2017

No auge do moledo de produção fordista, o automóvel ganhou um valor cultural de poder e riqueza, alimentando o desejo do mundo de ter um automóvel em cada residência, obrigando o Estado à planejar meios de controle de trânsito. Diante disso, apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como o desafio da mobilidade urbana. Diante da gravidade dessa situação, urge a mobilização conjunta entre o Estado e a mídia para seu efetivo combate.     Em primeiro lugar, vale salientar que o aumento do número de veículos individuais corrobora para o ''inchado'' do trânsito dificultando a locomoção nas cidades, especialmente nas áreas de maior concentração de serviços e empregos, além do mais o aumento da renda média da população e a falta de planejamento do poder público são algumas das causas desse problema no Brasil. Nesse sentido, o  Brasil no ano de 2016 atingiu uma média de 1 carro para 4,5 habitantes consoante com o relatório do frota circulante e em virtude disso, gerou aumento no número de engarrafamentos, travamento na circulação nas cidades e a emissão de toneladas de gases poluentes.      Outrossim, em 22 de setembro de 1997 na França, o pais inteiro prestigiou o ''dia sem carro'', todos foram trabalhar usando transporte alternativos e neste mesmo dia o número de transtornos no trânsito atingiu a marca zero e desde então, todo dia 22 de setembro há um incentivo maior à transportes alternativos na Europa. No entanto, em contraste com a política europeia, o poder público brasileiro trata a problemática com desdém, evidenciando a clara dificuldade de combater o impasse em questão. e segundo o co-fundador do Greenpeace, Paul Atson  “Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”, dessa forma, a notável falta de estrutura dos meios de transportes públicos no Brasil, atinge não apenas o direito de ir e vir, mas também o fator ambiental, que estar diretamente relacionado a qualidade de vida da população.    Destarte, além de evidente, é fundamental uma política pública voltada para a mobilidade nos grandes centros urbanos, criando conexões entre diversos meios de transportes a fim de evitar transtornos no trânsito, ademais a implantação de transporte de massa sustentáveis como VLTs e até mesmo Aquaviários são essenciais para o desinchar do trânsito nas cidades e diminuir a emissão de gases poluentes, surtindo efeito direto na qualidade de vida da população; Além disso, o apoio da mídia, grande formadora de opinião, é imprescindível para a solução do problema, criando campanhas publicitárias de forma a incentivar a população à usarem transportes alternativos. Assim, em médio a curto prazo, transtornos como engarrafamentos  torne-se apenas lembranças de um passado distante.