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Enviada em: 27/09/2017

Após a segunda metade do século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, ingressou o sistema de produção em massa, o que permanece como padrão até os dias atuais. No Brasil não é o contrário, a mobilidade urbana enfrenta uma séria de fenômenos como: o crescente número de veículos e a problemática do aquecimento global. A partir dessa perspectiva, é necessário avaliar os elementos da propagação desse desafio em nosso país.       É indubitável que mesmo posteriormente à Terceira Revolução Industrial, a estrutura de transporte público brasileiro ainda é muito precária, tendo problemas com a superlotação e com taxas abusivas dos serviços prestados pelas empresas responsáveis, visto que não há um planejamento adequado nas infraestruturas das cidades para facilitar o deslocamento. Haja vista, esse processo falho, muito aderem aos meios alternativos como – carros pessoas, por exemplo.          Segundo o geógrafo brasileiro Milton Santos, a força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, que apenas consegue identificar o que os separa e não o que os une. Logo, percebe-se que as propagandas exercem um importante papel sobre a sociedade, por isso, os altos níveis de vendas. Acarreta assim, em um elevado número de automóveis, que por sua vez, faz com que milhões de toneladas de CO2 sejam liberadas, esse, responsável pelo o efeito estufa, que ocasiona problemas ambientais          A mobilização de agentes como o Governo Estadual é necessária, portanto, as Assembleias Legislativas devem aprovar projetos sociais e aplicar por meio de parcerias com construtoras, no sentido de criar mais rodovias, ciclofaixas que busquem a requalificação do serviço da deslocação pública. Por outro lado, como ação específica, por intermédio de leis, como definido por Milton, as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação apenas para promover vendas e passem a conscientizar a população sobre os danos causados à natureza pelos automóveis.