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Enviada em: 28/09/2017

O principal modelo de transporte no Brasil é o rodoviário e teve impulso a partir de 1920 e foi intensificado no governo de JK e ditadura militar. Em decorrência de uma herança histórica, a mobilidade urbana é um desafio para o país devido a falta de planejamento e incentivos governamentais. Como consequência, tem-se um sistema desigual e caro, que interfere na qualidade de vida do brasileiro, o que configura um grave problema social.   Em primeiro lugar, numa visão macro, o Brasil é dependente do sistema rodoviário devido a falta de interesse do governo. Apesar da sua ampla extensão territorial e zona costeira, os quais possibilitam a utilização de outros modais, o brasileiro é submetido à utilização de rodovias em péssimo estado de conservação. Além disso, ocorre uma elevação dos custos dos produtos finais, em decorrência, mais uma vez, da falta de planejamento e gerenciamento do Estado; o que acaba por influenciar diretamente a vida do cidadão brasileiro.      Outrossim, numa visão micro, a maioria dos sistemas de transporte são de péssima qualidade. Infelizmente, existe uma desigualdade em relação à acessibilidade desses, na qual população de baixa renda se vê obrigada a utilizar esses transportes sucateados. Enquanto isso, a classe média e alta não deixa de usar o transporte individual em prol do coletivo, visto que a insegurança é um outro entrave para a melhoria da mobilidade urbana nas cidades. Consequentemente, tem-se enormes congestionamentos, perda de espaço público para pedestres e a perpetuação da desigualdade social.   Os desafios da mobilidade urbana no Brasil são inúmeros. Porém, se o Governo, por meio das Secretarias de Infraestrutura se planejarem, é possível mudar essa realidade. Prioritariamente, deve ser garantida a segurança pública e a melhoria dos transportes já existentes. Além disso, o poder executivo deve fiscalizar e executar leis que restringem o uso de automóveis. Ademais, o Governo deve incentivar o uso de meios alternativos e sustentáveis, como bicicletas e caronas solidárias, e assim, melhorar a qualidade de vida da população, por meio da publicidade.  Apesar disso, é preciso aproveitar ta grande extensão territorial do país e sua ampla zona costeira, assim como é imprescindível promover o uso de transportes coletivos e alternativos para assim, melhorar a sua situação sociambiental.  A partir do momento em que se prioriza um modal em detrimento do outro, por questões políticas, econômicas e geográficas, constrói-se um problema de difícil solução.