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Enviada em: 10/10/2017

Segundo o filósofo austríaco Zweig,o Brasil é o país do futuro.Entretanto,quando se observa a deficiência da mobilidade urbana brasileira,percebe-se que a profecia não saiu do papel.Diante disso,tornam-se passíveis de discussão os desafios enfrentados,hoje,no que se refere à questão do deslocamento de pessoas,veículos motorizados e não motorizados em todo o país, principalmente em relação a ineficiência de tal mobilidade e sua pouca diversificação.    Desse modo,o Governo Federal já tenta viabilizar tal processo com a Lei de Mobilidade Urbana,,por exemplo,a qual visa melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pessoas e cargas.Entretanto,tal objetivo é dificultado pelo fato de que o país possui uma malha rodoviária hipertrofiada em detrimento da atrofia das malhas hidroviárias e ferroviárias.Nesse sentido,a nação,além de ter que comportar todos os deslocamentos em um único meio,o qual já está supersaturado,fica dependente dele,fato que ocasionou o congestionamento tanto de pessoas quanto de cargas com a greve dos caminhoneiros,os quais bloquearam rodovias em prol do protesto contra o aumento do preço do combustível.Além disso,tal fator ainda é responsável por encarecer os produtos nacionais,impedindo-os de competir em escala internacional.   Dessa maneira,o Brasil,mesmo sendo um país continental,ainda possui vias de transporte escassas,gerando consequências à sociedade.Nesse contexto,o país ainda não possui um transporte público de qualidade,mesmo que seja uma tendência mundial,obrigando as pessoas a usarem transportes individuais,seja pelo conforto,seja pela tempo de deslocamento.Ademais,diferentemente dos países desenvolvidos,o uso do transporte não motorizado,como a bicicleta,é pouco incentivado,estando presente em poucas capitais,como é o caso de Fortaleza,onde o projeto Bicicletar disponibiliza bicicletários em toda a cidade,visando tanto minimizar o número de veículos no trânsito quanto melhorar a qualidade de vida do cidadão.     Em suma,o Brasil ainda apresenta poucas possibilidades de deslocamento urbano,além de possuir uma estrutura deficitária.Logo,o Ministério dos Transportes deve modernizar as vias já existentes com o sistema Binário,pois ele concilia faixas exclusivas de ônibus,faixas para automóveis e ciclofaixas,já que é um sistema barato,simples e conciliador,visando diminuir o fluxo em tais vias.Paralelamente,tal ministério pode investir em ferrovias,já que são mais baratas para o transporte de carga,as quais também são mais duráveis que as rodovias,diminuindo os custos de sua manutenção.Também é importante que o cidadão passe a utilizar o transporte não motorizado no dia a dia,como a bicicleta,já que esse meio não ocasiona engarrafamento,contribuindo para com a mobilidade urbana brasileira.