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Enviada em: 30/09/2017

Impaciente, irritada e estressada, essas são algumas expressões que definem as pessoas que enfrentam os desafios da mobilidade urbana no Brasil. Contudo, muitas pessoas não dão a devida importância para a questão. Em uma análise aprofundada da situação, observa-se que a péssima mobilidade urbana no Brasil é extremamente prejudicial e existem problemas que a impedem de ser resolvida.  Adiante, o crescente número de veículos individuais, devido ao desenvolvimento da classe baixa, promove o congestionamento do trânsito, culminando em longas horas de espera para que o engarrafamento acabe. Essas longas horas de espera podem causar estresse, brigas de trânsito e até acidentes. Segundo dados do UOL, em média, o paulistano pode passar até 45 dias do ano no trânsito, algo impensável para quem deseja uma melhor qualidade de vida no âmbito das cidades. Desse modo, observa-se que a má condição para a mobilidade urbana necessita ser resolvida.  Entretanto, existem empecilhos que impedem a resolução da problemática. Segundo a Associação Nacional de Transporte Publico, em horário de pico, um ônibus transporta a mesma quantidade de pessoas que 57 carros, evidenciando a importância do uso do transporte público. Ademais, o Brasil não possui estrutura necessária para o uso de outros meios de transporte, como a bicicleta, fazendo com que as pessoas optem pelos automóveis. Soma-se a isso, a grande quantidade de propagandas anunciando a venda de automóveis.  Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver os impasses. Cabe ao Poder Legislativo desenvolver uma lei que limite a quantidade de propagandas destinadas a venda de automóveis. Outrossim, concebe ao Ministério do Transporte, em parceria com as prefeituras, desenvolver e concluir um planejamento eficaz para a construção de mais ciclovias, estimulando a troca de carros ou motos por bicicletas. Além disso, compete ao Ministério das Comunicações, por meio de propagandas em horário nobre, informar a população sobre os benefícios individuais e coletivos na substituição de automóveis por transportes públicos ou bicicletas. Desse modo, poder-se-á garantir a todos, o direito de ir e vir.