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Enviada em: 28/09/2017

A partir do momento em que se instala em um país um governo desenvolvimentista com base na criação de rodoviárias e incentivos para automobilísticas, fica provável que aumentará a quantidade de automóveis na cidade. Esse foi o governo JK, em 1960 no Brasil, que trouxe como resultado nos dias atuais um imenso número de problemas correlacionados a essa forma governamental, como por exemplo: poluição sonora e do ar, congestionamentos, excesso de carros em detrimento de outros transportes e pouca infraestrutura no transporte público e nas vias.      Antes de mais nada, o poder de consumo das pessoas, junto com o desenvolvimento da cidade sem o devido planejamento pode trazer problemas urbanos, principalmente a respeito dos transportes. Na época do governo JK, uma ideia nova de consumo estava sendo propagada pelo país, com os direitos trabalhistas conquistados na Era Vargas, a população se tornou consumista, tendo um grande poder de compra.     E essa ideia ainda hoje está enraizada na sociedade, a qual acredita que é muito necessário ter um carro, por consequência, a quantidade excessiva de automóveis no Brasil e os problemas relacionados, reflete essa política do século XX. Ainda mais, que esse desenvolvimento urbano foi feito sem um mínimo de planejamento, aumentando os problemas das cidades. Seria necessário, um projeto que acima de tudo, diversificasse os modais de transportes, para que o Brasil não dependesse somente das rodovias.    Além de uma diversificação dos transportes, há outro desafio que a mobilidade urbana no Brasil necessita, que é incentivar a população a utilizar outros meios de locomoção. Hoje, as grandes cidades sofrem com a superpopulação, é muita gente para pouco espaço, e ainda grande parte delas ocupam o pouco espaço existente com seus carros. A utilização de outros meios de transporte, iria folgar o trânsito, além disso, diminuiria os congestionamentos e ainda minimizava a emissão de gás carbônico, por causa da queima dos combustíveis fósseis.    Portanto, fica claro que a causa é estrutural e governamental, pois nada se faz para planejar e melhorar as vias e os transportes das cidades. Desse modo, o governo federal deve implantar projetos de diversificação dos transportes nas metrópoles, possibilitando assim, mais opções para a população se deslocar. Como também, juntamente com a mídia, o governo pode publicar campanhas de incentivo para que as pessoas andem mais de bicicleta, mostrando a importância desse comportamento, assim estimulando o transporte ecológico. No entanto, sem um investimento estrutural nos transportes públicos e nas vias, nada disso vai acabar com os problemas de mobilidade do Brasil.