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Enviada em: 28/09/2017

Entende-se que um país consciente é aquele em que o governo disponibiliza subsídios às empresas de transporte público para garantir uma mobilidade urbana mais acessível e digna a todos. No Brasil, entretanto, isso não é uma realidade, visto que a mobilidade urbana está cada vez mais precária. Nesse sentido, convém analisar como a baixa qualidade do transporte público em consonância com a pouca disponibilidade dos veículos condutores contribui para essa problemática na sociedade atual.     Primeiramente, a qualidade precária dos meios de locomoção contribui para o caos da mobilidade urbana hoje em dia. Conforme a Constituição brasileira de 1988, é direito de todo cidadão acesso ao transporte de qualidade. Nesse viés, é inconstitucional a situação que os indivíduos são colocados, uma vez que, muitas vezes, os assentos não estão higienizados, os ônibus são antigos, não há ar condicionado no verão.       Outrossim, a escassa disponibilidade de metrôs e de ônibus, também , aumentam os desafios da mobilidade urbana. Salienta-se que conforme o noticiário G1, os cidadãos que utilizam o transporte público- principalmente em horários de pico, como 8 e 18 horas - são obrigados a conviverem com a lotação e se espremerem num pequeno espaço para chegarem ao seu destino. Nessa perspectiva, tal situação caracteriza-se nociva e danosa, o que aumenta o número de carros nas ruas e subsequentemente os trânsitos caóticos.    Portanto,medidas são essenciais para solucionar o impasse. É necessário que os governos estaduais fiscalizem melhor a qualidade das locomoções públicas, através de contratações de fiscais às empresas de transporte, a fim de melhorar a qualidade desses veículos. Ademais, com o intuito de disponibilizar uma locomobilidade mais tranquila e segura a todos os cidadãos, é vital que a Receita Federal invista uma maior parcela dos impostos arrecadados em metrôs e ônibus,mediante ao sistema dessas empresas para aumentar a demanda necessária à sociedade.