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Enviada em: 01/10/2017

A dificuldade de ir e vir Não são poucos os desafios encontrados na mobilidade urbana brasileira. A precariedade dessa área vem transformando as cidades em verdadeiros caos. As consequências vão de intenso tráfego até acidentes graves, tornando a discussão do assunto um fator de extrema importância para a sociedade.  Foi no começo da década de 60 que tal situação se acentuou. O incentivo ao rodoviarismo pelo governo de Juscelino Kubitschek trouxe uma integração nacional  muito importante, entretanto, o setor automobilístico cresceu de uma forma abrupta em relação aos demais. Essa concentração não só dificultou o desenvolvimento de uma rede diversificada de transporte, como também contribuiu para o acúmulo de diversos automóveis nas ruas, favorecendo imensos congestionamentos.   A debilidade do transporte público também agravou esse cenário. O descaso com a qualidade tornou-o repleto de falhas, problemas técnicos e perigoso. O que era para ser uma alternativa, mais econômica e sustentável, passa a ser vista como última opção, devido as circunstâncias apresentadas.  Infelizmente, o Brasil se mostra tímido ao estímulo de bicicletas nas ruas. Mais do que um equipamento de esporte e lazer, as bicicletas são ótimas opções para atenuar o trânsito de automóveis, bem como diminuir a emissão de gases poluentes, sendo assim uma alternativa limpa de transporte. A escassez dessa modal prejudica a fluidez da mobilidade urbana.  Pode-se notar, portanto, que os desafios a serem superados não são pequenos, porém através de políticas propostas pelo Estado, a fim de estimular meios alternativos de transporte, como a criação de ciclovias e melhoramento no transporte público, pode-se, e muito, amenizar os problemas enfrentados.