No limiar do século XXI, a mobilidade urbana é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. A maioria das vezes o trânsito caótico nacional suga boa parte do tempo dos brasileiros que residem nos grandes centros urbanos. Essa problemática não deve persistir, a sociedade necessita de um respaudo. Segundo dados, a população paulista perde cerca de 4 horas por dia para locomoção de ida e retorno do trabalho, são dados preocupantes, pois atingem diretamente o Índice de Desenvolvimento Humano. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a imobilidade urbana, haverá quem incentive a problemática. Tomando como norte a máxima do autor, para combater os engarrafamentos nas grandes metrópoles no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O Estado por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir uma maior mobilidade urbana, por meio de incentivos a utilização dos transportes públicos; a escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais que informem a importância do planejamento das cidades; a mídia, deverá veicular campanhas que apoiem a carona comunitária. Somente assim, contruir - se - á um Brasil mais fluído.