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Enviada em: 28/09/2017
A mobilidade inicia na transformação do pensamento. A mobilidade urbana é uma das questões que está presente em todos os grandes centros mundiais. No Brasil, as grandes metrópoles e seus habitantes vivem diariamente as consequências de um processo denso e acelerado de industrialização. Simultaneamente, tivemos o êxodo rural e falta de planejamento das cidades para receber essa migração excessiva. Fatores esses, que agravaram a mobilidade desses locais. Conscientizar pessoas, transformar cidades em áreas sustentáveis e investimento é o desafio para reduzir tal herança estrutural. Certamente, muitas iniciativas para minimizar essa questão já foram criadas, tais como: rodízio de veículos, ciclovias, faixas exclusivas para transporte coletivo, entre outras ações. Entretanto, pouco impactaram em um cenário crescente de congestionamento. Todavia, o desejo de transformação da população é a chave dessa inversão. E isso, deve refletir nas suas ações cotidianas e na modificação do pensamento que pode gerar uma consciência coletiva nessa resolução. Além disso, o poder público tem sua responsabilidade nessa melhoria. Historicamente, o abandono e a falta de investimento nesse campo é também é um dos "vilões" da problemática. Em contraste, reativar a malha ferroviária que foi tão importante no crescimento do Brasil pode ser uma das saídas para melhor distribuição da demandas do transporte. Max Weber afirma que nossas ações são movidas por tradições e concepções que absorvemos ao longo da vida. Ou seja, por meio das estrutura existente podemos encontrar uma saída. Contudo, o governo federal deve incluir em suas pastas um conselho pró mobilidade urbana composto por membros da sociedade, políticos, engenheiros, arquitetos e demais áreas ligadas a questão, juntos buscarão soluções tecnológicas que caminhem paralelamente a otimização dos meios de transporte. Bem como, através da educação incentivar crianças e jovens empreendedores a encontrar novos caminhos na estrada do futuro.