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Enviada em: 02/10/2017

O aumento da renda média dos brasileiros, a precariedade dos transportes coletivos e a má politica rodoviarista do país, foram fatores que geraram uma insatisfação em massa, levando ao aumento da compra de carros individuais e consequentemente ao excesso de problemas, como a mobilidade urbana.            Retomando alguns anos na história do Brasil, podemos analisar uma urbanização acelerada e desordenada que constituiu uma visão à curto prazo desse setor de transporte, não imaginado tamanho crescimento da população ao longo dos anos, as estradas muitas das vezes não comportam o número de transeuntes atuais e acabam-se desgastando, formando buracos, deslizamentos de placas de asfalto entre outros, gerando acidentes e paralisações de rodovias para reformas, que tornam tudo mais difícil para a locomoção das pessoas que passam por esses locais.           Outro fator atuante na mobilidade, é o transporte público, considerado ruim e ineficiente, com passagens caras, frequentemente lotados e veículos em condições ruins, tornaram ainda mais complicado o deslocamento, espalharam descontentamento à população. Como consequência os que podiam resolveram investir na compra de carros individuais como solução na melhoria de sua locomoção, o que fez o surgimento de outro problema, o trânsito, especialmente nas grandes cidades que costumam se estender por horas.       Por isso, a necessidade de compreender que os problemas de transporte se referem-se a uma lógica urbana e devem ser entendidos a partir desse contexto. Deve-se melhorar o transporte coletivo, diminuindo passagens e melhoria do serviço prestado, construção de ciclovias, intensificação  e abrangência  das politicas de rodizio de carro, para diminuir os carros na cidade e a diversificação dos modais de transporte, implantando mais o hidroviário e o ferroviário.