Enviada em: 30/09/2017

Ao analisar o tema desafios da mobilidade urbana, vê-se que ele é um problema recorrente no Brasil. Na década de 50, JK investiu muito no modelo rodoviário, deixando de lado outras opções de locomoção. Por conseguinte, percebe-se a caótica situação de trânsito que o brasileiro enfrenta em seu cotidiano, são engarrafamentos e poluições em demasia.     Nesse sentido, ressalva-se o ideário marxiano, "a economia determina a sociedade". Uma vez que JK ao optar pelo rodoviarismo tinha o objetivo de atrair indústrias automobilísticas, esse feito foi concretizado com sucesso. Consoante a isso, ficou de herança ao povo tupiniquim ruas inchadas de automóveis, asfaltos que se deterioram com facilidade e uma emissão exacerbada de dióxido de carbono. Consequências que prejudicam um país que em sua história priorizou o capital.      Outrossim, o sociólogo Zigmunt Bauman afirma que a população mundial está vivendo um período de fluidez, "modernidade líquida". Esse fenômeno confirma que a sociedade é bombardeada de informações a todo instante, o que resulta na dificuldade de reflexão e compreensão dos assuntos. Mediante ao elencado, observa-se que há saídas para aliviar o tráfego, contudo o conhecimento prévio da situação hodierna faz com que tudo siga seu fluxo, agravando mais o problema.     Destarte, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O Poder Legislativo deve atentar-se para a criação de leis que exijam o rodízio de veículos automotores rodoviários, que funcione da seguinte forma, o automóvel que rodar um dia deverá falhar no outro, para que assim atenue a situação caótica do trânsito brasileiro. Além disso, cabe ao Ministério dos Transportes o investimento na intermodalidade dos transportes, aderindo novos meios de locomoção ao país, desafogando assim o rodoviarismo. Ademais, o MEC deve implantar nas escolas programas educativos que levem os alunos a reflexão da poluição ambiental que cada veículo propaga, estimulando eles a utilizarem mais bicicletas e transportes coletivos.