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Enviada em: 17/10/2017

A década de 30, é o marco da remodelação econômica do Brasil, pois, com a ascensão do governo de Getúlio Vargas, o período rural, avança para a industrialização. Esse processo de modernização ganhou força, provocando um inchaço populacional nos grandes centros urbanos. Por ter um passado histórico rodoviarista, as cidades brasileiras cresceram sem vistas à mobilidade. Assim, houve um crescimento exponencial de veículos individuais, causando sérios impactos nos aspectos sociais e ambientais.             Nesse viés, nas metrópoles, o números de veículos aumentaram gradativamente. Dessa maneira, evidencia-se uma maior quantidade de veículos circulando nas cidades. Embora a utilização de veículos individuais acarretem em conforto e comodidade aos brasileiros, o numero crescente de pessoas que adquiriram os automóveis, gera uma maior liberação de queima de combustíveis fosseis, desencadeando em poluição ambiental. Cada vez mais o efeito estufa é intensificado, e as ilhas de calor responsáveis pela elevação da temperatura media das cidades, também. Sendo assim, apesar de trazer realização e satisfação pessoal, um automóvel pode ser motivo de saúde pública.              Além disso, destaca-se os aspectos sociais. O deslocamento de pessoas para escolas, trabalho, universidades, como na cidade de São Paulo, demoram horas para a locomoção. Engarrafamentos são constantes, acidentes de transito, agressões físicas e estresses entre os motoristas, são ocasionados pelo elevado índice de contingente populacional brasileiro, se comparados as outras cidades do país. Esse fato pode ser amenizado se os cidadãos optassem pelo transporte publico coletivo, haja vista que a utilização de um ônibus comum dispensa o uso de certa de trinta carros e, por extensão diminui o numero de engarrafamentos. O Brasil, ainda sofre, pela falta de infraestrutura adequada e pelo mal planejamento urbano, para melhorar o fluxo do trafego - de veículos e pedestres - em seu território.             Portanto visando a mobilidade urbana, o Governo Federal deve articular seus ministérios, como o das cidades, para a criação de projetos que versem sobre o tema, como o aumento das frotas de transporte publico e criação de ciclovias. Passa a ser responsabilidade das esferas estadual e municipal de poder a aplicação correta dos investimentos federais no sistema de transportes, bem como o estabelecimento de parceria com ONG'S e setores da mídia, para que juntos possam criar campanhas e projetos que contemplem a educação dos motoristas no transito, com o proposito de prepará-los para esse novo panorama das cidades. Quem sabe, assim, a mobilidade passará a ser realidade no Brasil.