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Enviada em: 24/10/2017

“Cinquenta anos em cinco”, o lema sintetiza a politica nacional desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek, que entre os ideais constava a ampliação da malha rodoviária e o incentivo as multinacionais automobilísticas. Desse modo, percebem-se os precedentes para o impasse hodierno na mobilidade urbana do Brasil. Nesse contexto, a falta de infraestrutura nos transportes coletivos e no planejamento urbano são fatores que acentuam a problemática.      Em primeira análise, é importante ressaltar que o país apresenta uma industrialização tardia e em uma velocidade elevada. Destarte, a concentração dos serviços em bairros mais nobres assim como as ofertas de empregos, faz com que os residentes tenham que praticar o movimento pendular – ida e volta. Nesse cenário, instala-se a o fenômeno socialmente conhecido como “engarrafamento”, dado que o corpo social opta pelo carro ao transporte publico, haja vista que os coletivos não atendem a necessidade de deslocamento da população uma vez que apresenta problemas como superlotação, altas tarifas e precariedade estrutural uma pesquisa que ratifica é a realizada pela Associação Nacional de Transporte no qual no ano de 2017, 38% da população deixaram de usufruir dos serviços de transportes públicos.        Outrossim, em relevância do impasse a formação das cidades não houve planejamento adequado para facilitar o deslocamento diário do cidadão através dos meios alternativos. Por conseguinte, há a emissão de duzentos milhões de toneladas de CO2 , segundo o levantamento realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente – IEMA , o que ocasiona o agravamento do efeito estufa. Diante disso, percebe-se a importância de desenvolver meios sustentáveis para que haja a desobstrução do trânsito e redução dos impactos ambientais.       Evidencia-se, portanto, os impasses para a mobilidade urbana. A fim de que essa caótica questão seja elucidada o Estado deve instrumentalizar projetos em conjunto com as Secretarias Municipais de Mobilidade Urbana, ampliando a rede pública de transporte, construir ciclovias e implantar o rodízio veicular nas cidades com o fito de evitar o congestionamento e paralelamente a redução de gases estufas. Ademais, é mister que com a finalidade de reduzir o numero de carros particulares a mídia auxilie instruindo a população ao uso de veículos alternativos e coletivos. Afinal, como afirma Oscar Wilde , o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.