Enviada em: 30/09/2017

A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos, etc.), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.). Nos últimos anos a mobilidade urbana no Brasil está se tornando bastante precária devido o aumento do uso de transportes individuais em detrimento aos transportes coletivos, e consequentemente uma maior emissão de CO2(gás carbônico) na atmosfera.       A causa desse problema é a melhora do poder financeiro das pessoas. A partir do momento que o poder aquisitivo e a facilidade para adquirir um carro aumentou, a troca dos meios de transporte coletivos pelos individuais se tornou inevitável, ou seja, a ideia era melhorar a condição de vida da sociedade, porém as cidades não estavam adaptadas a receber tantos veículos. Enquanto um ônibus transporta em média 35 passageiros, um carro transporta 1,4 passageiros, ou seja, muitos veículos pra transportar poucos cidadães.          A consequência desse aumento descontrolado da frota de veículos no Brasil tem impactos diretamente ligados ao meio ambiente, com o aumento descontrolado da emissão de gases efeito estufa. Em decorrência dessas emissões de poluentes, problemas naturais e climáticos em larga escala, a exemplo do aumento do problema das ilhas de calor, tem relações diretas com o problema causado pelo excesso de veículos.        Devido a falta de infraestrutura no Brasil, a mobilidade urbana vem enfrentando grandes problemas, portanto o estado deve incentivar a diversificação dos modais de transporte, incentivando meios de transporte alternativos como o ferroviário, exortar aos transportes de massa e ao uso de bicicletas por meio de propagandas de conscientização e por fim realizar nas escolas fóruns voltados ao tema para alerta-los sobre as consequências do alto número de veículos individuais.