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Enviada em: 30/09/2017

O mundo, hoje, passa pela Terceira Revolução Industrial, cuja principais características são a automação, a informática e a eletrônica. Nesse sentido, o aumento da utilização de automóveis individuais gera um dos maiores problemas enfrentados pelo Brasil, a questão da mobilidade urbana. Logo, faz-se necessário buscar caminhos no intuito de não somente promover a garantia de circulação de indivíduos, mas também, aperfeiçoar os mecanismos que minimizem a quantidade de veículos nas ruas das grandes cidades.          Um dos maiores patrimônios imateriais do Brasil é, sem dúvida a sua história na procura de desenvolvimento. Nessa perspectiva, o governo JK que tinha como lema 50 anos em 5, visava implantar projetos como a política da indústria automotiva. Entretanto, a atual realidade demonstra uma consequência, visto que o deslocamento de um indivíduo nas grandes cidades requer um grande desperdício de tempo devido ao aumento contínuo de automóveis individuais. Prova disso, segundo dados do site Mundo Educação, um habitante da cidade de São Paulo pode passar em média cerca de 45 dias do ano por conta do engarrafamento. Este é um fato que escacara a triste realidade da péssima qualidade de vida de um cidadão nas ruas das metrópoles.            Em paralelo à questão da ocupação das principais vias das capitais brasileiras, é válido ressaltar que em 2012 no Rio Grande do Sul foi aprovada a Política Estadual de Mobilidade Urbana Sustentável, que objetiva uma melhoria das condições de acessibilidade e de mobilidade das pessoas. No entanto, esta legislação precisa de aperfeiçoamento para que seja possível atingir todo território nacional. Além disso, e não menos importante, os cidadãos brasileiros enfrentam péssimas qualidades do transporte público favorecendo para a elevação de problemas de saúde como estresse e de índices de veículo próprio por pessoa se levado em consideração a pluralidade populacional da nação. Assim, Gilberto Freyre foi correto em afirmar que sem um fim social o saber será a maior das futilidades.            Segundo Comte, portanto, é necessário ver para prever, a fim de prover. Desse modo, aliado aos fatos sobre-citados é possível ver a reincidência dos desafios da mobilidade urbana e prever a sua continuação caso não haja medidas para solucionar o impasse. Para tanto, o Governo Federal deve investir mais recursos na infraestrutura das vidas e na qualidade dos transportes coletivos para fornecer melhor conforto. Além disso, os cidadãos devem se mobilizar por meio de passeatas e manifestações pacíficas em praças, locais públicos. Por fim, essas mesmas pessoas podem utilizar as redes sociais ou a mídia televisiva de forma a pressionar o Estado a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros nas ruas do país para que de fato um dia possamos ser uma nação desenvolvida.