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Enviada em: 17/04/2018

A classe artística, conhecida historicamente por estar a frente do seu tempo, enfrenta diversas dificuldades. Tais como falta de investimento do governo, preconceito por parte da população, opressão e até mesmo boicote como foi o caso da exposição Queermuseu em Porto Alegre.   Esse cenário impõe muitas dificuldades à quem trabalha com arte, como a falta de investimento e projetos sociais que valorizem essa profissão mostram o completo descaso com essa classe e acaba desmotivando  a maioria dos profissionais deste ramo. Para o país isto traz um impacto social negativo uma vez que a população fica sem acesso a um universo de obras que quebram os paradigmas  sociais convencionais, convém ressaltar, que em alguns casos são tomadas medidas bem mais drásticas que o necessário, ferindo completamente a liberdade de expressão do artista. Em Porto Alegre, recentemente, a exposição Querrmuseu, foi boicotada, por tratar de maneira livre sobre temas relativamente sensíveis.  Sob esse viés, é de se esperar que em uma democracia a constituição preze pelos direitos individuais, sem fazer acepção de pessoas. Existe também a questão da regulamentação dos serviços artísticos, que poderia  facilitar a fiscalização e manutenção destas atividades e dos direitos do artista.  Diante dos argumentos supracitados, fica evidente que é dever do Estado  com o Ministério Público e a Secretaria de Cultura preservar os direitos dos artistas. O Estado, com maior liberação de verbas para projetos sociais, o Ministério Público tratando da defesa da ordem jurídica, e a Secretaria de Cultura para fornecer o suporte necessário e dar voz à classe artística perante a sociedade, somado a isto, ONGs com intuito de conscientizar a população sobre a importância desta classe tão injustiçada.