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Enviada em: 07/05/2018

Sendo a maior virtude do ser humano, a arte, tem sua origem nas escritas em cavernas, e desde o período rupestre vem sendo agente de transformação social. No Brasil, ela foi duramente repreendida em época de ditadura militar, como o movimento Tropicália, e hoje apesar de difundida sofre dificuldades de compreensão e democratização.   Primeiramente, pode-se citar a estereotipação da arte assim como sua desvalorização, ou seja, perde-se o real significado da obra pelo baixo interesse de compreensão da população. Isto torna o homem incapacitado de reflexão, pois o conhecimento da cultura da mesma promove o discernimento de valores e a procura de novas interpretações, de acordo com a UNESCO.   Outra dificuldade a ser salientada é a difusão da arte para minorias, quer isto dizer que ocorre a elitização cultural. Evidentemente, segue o exemplo dos moldes concebidos pela revolução industrial, os quais a fizeram produto de consumo e determinaram específico valor; consumido apenas por essa classe e excluindo marginalizados, segundo a teoria de Adorno e Horkheimer.    Em síntese, a questão artística no Brasil circunda obstáculos conceituais, envolvendo preconceitos, e elitistas. Torna-se visível a necessidade de criação de feiras de arte com financiamento privado, nas capitais brasileiras, por parte dos próprios artistas desfrutados de auxílios econômicos de divulgações na internet. Também, a constituição de um site gratuito com amostras cênicas e biografias de artistas e obras, por parte do Ministério da Cultura, voltado para minorias.