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Enviada em: 02/05/2018

As produções artísticas estão espalhadas por toda parte em nosso país. Assim, um maior reconhecimento e o aprofundamento do que é arte faz-se fundamental. Nesse sentido, percebe-se que a diminuição da violência por parte de policiais em relação a quem produz arte nas ruas, bem como um maior reconhecimento do que é arte por parte da massa populacional, são medidas que se fazem necessárias.  Em primeiro plano, vale analisar as agressões por parte dos policiais no ato das abordagens em relação aos artistas de rua. Isso se confirma pelo fato ocorrido em 2014, em que policiais foram acusados matarem dois pichadores rendidos em um prédio na cidade de São Paulo. Torna-se claro nesse sentido, que a eficácia e o cumprimento das leis por agentes em abordagens a grafiteiros por exemplo, deve se confirmar.  Outrossim, podemos citar o baixo reconhecimento do grafite como arte no Brasil. Deste modo, para Guilherme Valiengo, um dos diretores do documentário Cidade Cinza, geralmente quem realiza tais pichações e deixa seu nome, esse indivíduo quer deixar uma mensagem, e é grafitando o modo que ele encontrou de transmiti-la, e acrescentou que é preciso sabermos quem são estas pessoas. Com isso, o aumento das investigações dos nomes que são pichados em lugares públicos deverá ratificar-se.   Fica evidente, portanto, que o aumento da realização de abordagens padrão em relação aos artistas de rua, bem como o reconhecimento do grafite como arte tende a se corroborar. Nesse sentido, faz-se necessário, por parte do Ministério da Cultura, em parceria com professores e grafiteiros, realizar palestras em escolas públicas e privadas para um melhor difundimento do que é arte no século XXI, no campo da música, do teatro e principalmente do grafite, que ainda é discriminado em nosso país, para que os alunos passem a entender e assim diminuindo tal preconceito carregado pelos mesmos. Deste modo, diminuirá paulatinamente o preconceito no que tange as produções artísticas no Brasil.