Materiais:
Enviada em: 05/05/2018

Consoante ao poeta cazuza, “eu vejo o futuro repetir o passado”, as dificuldades da produção artística no Brasil não é um problema do século XXI. Desde a ditadura militar houve restrições e censuras à arte em geral. Infelizmente essa vicissitude permanece na contemporaneidade, seja pela intolerância do governo ou pelo preconceito enraizado na sociedade.      Em primeiro plano, deve-se ressaltar que a intolerância do governo dificulta o desenvolvimento da arte. De acordo com Aristóteles, “o homem é um animal político”, então, surge a necessidade de se relacionar, compartilhando seus valores e críticas com os demais. Uma das formas de se expressar, é através dos grafites e pichações, entretanto, são atitudes criminalizadas. Dessa forma, o estado fere o direito de expressão do indivíduo. Além disso, cabe salientar a respeito do preconceito em relação à arte contemporânea.      Tal discriminação social teve início com a censura da arte durante a ditadura militar, haja vista que, o governo marginalizou os artistas que o criticavam. Desde então, a população considera de forma negativa esse movimento social, confirmando a ideia de Durkheim, em que a sociedade se sobrepõe ao indivíduo. Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário.      É necessário, portanto, que o Ministério da educação, inclua o estudo da arte contemporânea com disciplina básica nas escolas, promovendo a criação de oficinas e aulas práticas, ministradas por artistas, sociólogos e professores, com o objetivo de conscientizar as futuras gerações sobre a importância de tal movimento social. Cabe, também, ao Poder público criar programas, onde os artistas poderão desenvolver seus trabalhos em locais públicos, com intuito de popularizar a arte. Com essas atitudes será possível superar os desafios da produção artística no Brasil.