Materiais:
Enviada em: 02/05/2018

Cognoscitiva, lúdica, catártica. Essas algumas das funções que a arte possui diante do público. Contudo, mesmo ela tendo papeis importantes na sociedade, sua produção tem sofrido desafios, como a falta de investimento pelos órgãos públicos e privados e pelo não reconhecimento de algumas produções artísticas contemporâneas.      Em primeiro lugar, é notório o baixo financiamento das artes brasileiras, sobretudo, para as parcelas mais pobres do país, em que o contato com  o meio artístico é cada vez mais elitizado. De acordo com o produtor cultural Murilo Passos, até há projetos com o intuito de revitalizar as praças das cidades com arte e cultura para que a arte vá para as periferias,  como o projeto EcoPraça, mas que -infelizmente- não há investimento por parte do governo.      Além disso, ainda observa-se resistência diante de alguns movimentos artísticos, como é o caso do grafite e da pixação. Por se tratarem de artes de rua, há - ainda hoje - uma não aceitação dessas manifestações atuantes nos centros urbanos e nas cidades periféricas. Esse preconceito também é fomentado por autoridades que consideram essas artes de rua como um desrespeito à comunidade e como vandalismo, considerando-os passíveis de cadeia.      Vê-se, portanto, que os desafios da arte no Brasil devem ser solucionados. Os órgãos públicos e privados devem se unir e colocar em prática políticas já feitas, como a já citada EcoPraça, por meio de campanhas que estimulem governantes, patrocinadores e empresários à investirem em espaços culturais e em movimentos artísticos, para que tanto os grandes centros urbanos como as periferias, sejam contempladas pela arte. Para que, assim, além do investimento nas artes, haja também o reconhecimento por parte do governo e da população dos mais diversos movimentos artísticos, valorizando as liberdades de expressão e o artista contemporâneo.