Enviada em: 03/05/2018

Desde a antiguidade, artes de diferentes formas sempre marcaram a história e as diversidades da vida na terra, a exemplo do Parque Nacional da Serra da Capivara, na qual preserva memórias antigas brasileiras. Entretanto, as dificuldades encontradas por artistas em se estabelecer e disseminar artes modernas na atualidade acaba por afetar toda esfera social. Tendo como propulsores a falta de políticas públicas e o baixo envolvimento social.       É indiscutível que o Estado tem papel fundamental na manutenção da cultura e liberdade de expressão. Logo, leis como a Rouanet, fortalecem a presença do governo patrocinando projetos artísticos, entretanto, na prática percebe-se o quão tal mecanismo legislativo é precário. Segundo dados do Ministério da Cultura, cerca de 2% a 3% das iniciativas relacionadas as artes são de fato beneficiadas por tal lei. Assim, fica evidente a deficiência existente nesse cenário através desses fatos.      Outrossim, destaca-se o déficit de engajamento coletivo em relação a praticas culturais. De acordo com o filósofo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade e generalidade. Assim, fica claro que a pouca participação da sociedade foi perpetuado entre gerações, na qual indivíduos absorveram atitudes conforme o circulo grupal. Nessa perspectiva, é necessário medidas instrutivas de pensamentos culturais.       Pontua-se, portanto, uma reestruturação legislativa e sociocultural para se obter sucesso na produção artística brasileira. Dessa maneira, o Ministério da Cultura, através de estudos e pesquisas, viabilizar o aumento de verbas federais, que de forma única, disponibilizar centros de apoio com o intuito financiar projetos e artistas no que tange a arte. Em consonância com escolas e universidades, por meio de palestras, debates e disciplinas voltada a esse meio, fomentar o hábito social de empenhamento artístico de crianças e jovens. Nessa perspectiva, se dará início a um corpo social desenvolvido e equilibrado.