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Enviada em: 03/05/2018

Na pré-história observamos a expressão artística através das pinturas e gravuras rupestres. Com isso, fica claro a importância da arte, que se estende desde os primórdios até os dias atuais. Segundo Simone de Beavoir, "É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente".       Em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, aconteceu a Semana de Arte Moderna, que visava romper os padrões tradicionais europeus de se produzir arte no Brasil. Já na Ditadura Militar, entramos em um período sombrio para a cultura brasileira, visto que em dezembro de 1968 foi oficializado a censura artística, amordaçando a liberdade de expressão. No período de Ditadura ao qual se refere, para conseguir driblar a censura, artístas utilizavam de estratégias linguísticas, como a ambiguidade, no qual ficou conhecida a música "Cálice" de Chico Buarque. Era vetada toda e qualquer produção artística que representasse crítica ao governo ou que ferisse a moral e os bons costumes.       Apesar de atualmente não vivermos mais sob tamanha censura, isso não impede que o setor artístico brasileiro passe por dificuldades. Nesse contexto, temos o Grafite, que sofre preconceitos e é encarado por muitos como vandalismo e arte marginalizada.       Em vista disso, fica evidente o cenário de desvalorização da arte no Brasil, que apesar da existência de algumas leis, como a Lei municipal  de incentivo a cultura e a Lei Rounet, ainda são insuficientes para o patronício cultural brasileiro.       Portanto, para mudar tal cenário, é necessário mais programas de incentivos fiscais a empresas privadas que financiarem, em parceria com o Ministério da Cultura, ações culturais e artísticas. Além disso, ´é de suma importância que o Ministério da Educação torne a arte mais acessível nas escolas, por meio de visitas aos museus, teatros e galerias, afim de minimizar a desvalorização artística, criando uma identidade cultural brasileira.