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Enviada em: 03/05/2018

Na atualidade, há um assunto em praxe: a questão das produções artísticas na sociedade brasileira e os seus desafios enfrentados. Isto é, a expressão cultural feita por alguns grupos sociais, ainda é criticada por uma elite selecionista, ou seja, sem uma visão aberta para de fato entender os sentidos do emponderamento do artífice. Tendo em vista esse ponto, vale ressaltar a necessidade que se tem de ampliar olhares e dar espaço para toda demonstração de cultura, seja esta, vinda de classes menos ou mais favorecidas.        Na década de 70 começa-se a enxergar formas de resistência por intermédio do picho, mesmo que seja em uma época em que a liberdade de expressão era caçada. Com tudo, nos dia atuais, mesmo com a opressão de uma parcela da sociedade, na cidade de São Paulo, criou-se o Grafitódromo, espaço separado para grafiteiros e muralistas mostrarem suas obras, assim como em Miami, onde encontra-se um bairro com a mesma finalidade. Entre tanto, alguns especialistas ainda veem está ação do Governo como algo que limita o artista e sua expressabilidade, como se fosse algo errado e precisasse ser separado dos demais âmbitos da cidade, ou seja, "obras sérias" em museus e "vandalismo" em um único muro da maior cidade do território brasileiro.        Ademais, além da discrepância social, espacial e da desorganização da metrópole, uma parte da população é levada ao picho porque oferece uma visibilidade e projeção social, assim como antigamente usada para resistência política, hoje pode ser vista da mesma forma. Além disso, de acordo com a legislação brasileira é uma prática ilegal tanto a pichação ou o grafite, podendo ser levado a três meses ou até um ano de prisão, em sua maioria sendo negociáveis com atos de serviço comunitário, além de ser aplicada a multa.         Em suma, afim de sanar ou ao menos arrefecer os desafios enfrentados no Brasil em questão da liberdade de expressão em meios artísticos, faz-se necessária a aplicação de práticas e políticas públicas com intuito de orientar a grande massa populacional opressora e os jovens que usam o picho como forma de se expressar desrespeitando o outro. Outrossim, o Governo deveria abrir mais espaço para esse tipo de organização, e além disso, atender seus pedidos quando se trata de reclamações politicas e sociais do meio. Também, o apoio midiático, se torna um aliado fundamental da instrução de todos as pessoas pertencentes do meio social, por intermédio de ficções engajadas, comerciais e os telejornais mostrando sua realidade. Desta forma, se torna mais fácil a inclusão desses jovens em opiniões políticas e sociais, dando a ele espaço e respeitando sua forma de se comunicar e protestar aquilo que se tem como entendimento.