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Enviada em: 03/05/2018

Na Semana da Arte Moderna de 1992, os artistas participantes enfrentaram muito preconceito por proporem a fuga dos padrões  da arte estabelecidos pela sociedade. No Brasil, atualmente, a produção artística continua tendo bastante desafios, como a falta de valorização profissional e a intolerância de artes minoritárias.      A arte possui um papel fundamental para a construção da identidade cultural de um país. Porém, a produção artística brasileira sofre diariamente com a discriminação, pois, o trabalho do artista é considerado inferior ao de profissionais tradicionais, como médicos, advogados, etc. Outro fator que corrobora o preconceito artístico é a ausência de incentivo nas escolas para o estudo da arte. A maioria das escolas brasileiras não fornecem aulas de pintura, dança e teatro, o que contribui para a desinformação e a construção de preconceitos.      No Regime Militar  era censurado qualquer crítica ao governo. Nesse período, os brasileiros não possuíam o direito da liberdade de expressão, entretanto, na atualidade,  após décadas do fim da ditadura militar, artistas ainda sofrem com a censura. De acordo com as pesquisas feitas pelo jornal G1,  mais de 500 casos de atentados, ameaças e proibições de governos foram registrados pela Freemuse, uma organização que presta consultoria para a ONU.        Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que pode-se usar para mudar o mundo. Portanto, a fim de atenuar os desafios da produção artística no Brasil, o Ministério da Educação deve implementar nas escolas, aulas de pintura, dança e teatro para incentivar os alunos a fazerem arte. Outrossim, é necessário que o Governo Federal faça investimentos em eventos artísticos, como teatros, museus, galerias e concertos para que a sociedade brasileira conheça e valorize a arte. Além do que foi exposto, deve haver a criação de campanhas midiáticas para  a conscientização da população em relação as ameaças e agressões contra os artistas, para que esses casos sejam reduzidos.