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Enviada em: 11/05/2018

Arte democrática   No Brasil, a produção artística ganhou forças no século XX, surgiu movimentos como Modernismo, Concretismo, entre outros. No entanto, os artistas brasileiros do séculos XXI estão passando por uma situação complicada. A sociedade parece não se interessar por sua produção e o Estado não dá o apoio devido.    Em um primeiro plano, é possível perceber que a baixa procura da população pela arte prejudica a produção. Museus, galerias, teatros e outros locais muitas vezes são associados a ideia de cultura erudita, isto é, algo para a elite e quem não pertence a essa classe não deve ter acesso. Porém, a arte, de modo geral, busca chegar a todos, busca ser democrática e não perceber isso traz dura consequências para esses locais e para os artistas. Caso isso não seja mudado, museus acabarão por ter que fazer o mesmo que o MAM (Museu de Arte Moderna) do Rio de Janeiro, que precisou vender uma de suas principais obras para ter um fundo de auto sustentabilidade.     Além disso, vale destacar que a baixa atuação do governo a favor dos artistas piora a situação deles no país. A Lei Rouanet criada na década de 1990, que tem por objetivo investir na produção cultural, se mostrou um sucesso, atingiu um lucro em torno de 1 bilhão de reais, porém ações contra a criação também acontecem, mesmo na democracia. Exemplo disso é o processo de limitação da arte urbana em São Paulo. Por causa de atos como esse, os artistas não podem se expressar livremente como o previsto na Constituição de 1988.      Torna-se evidente, portanto, que para ter um cenário favorável é necessário uma cooperação entre sociedade e Estado. Para isso cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, democratizar a arte. Tal ação pode ser realizada por intermédio de divulgação e financiamentos de eventos com esse viés, isso deve ser feito com frequência para ser efetiva. Dessa forma, a produção artística terá seus problemas atenuados.