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Enviada em: 07/05/2018

Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura”, ditado contraditoriamente popular em pais que nem sempre a persistência leva ao êxito; um exemplo claro são as produções artísticas brasileiras, que apesar de esta demarcada no nosso contexto cultural logo no período colonial; situa-se em luta ainda nos dias atuais, a favor de ser inseridas em um contexto mais amplo, e de acesso a todos. Em primeiro plano, é valido salientar que para muitos pensadores, de diferentes séculos, é redundante introduzir uma definição da arte, e assim caracterizar todos os elementos que a compõem; como (a literatura, música, dança, cinema e teatro), e até artes plásticas; o sentido da arte para Kant, por exemplo, consiste na capacidade que nós adquirimos enquanto seres humanos, de atribuir valores, e juízo estético sobre uma determinada obra, sendo assim a arte não esta na definição, ou no conhecimento; mas sim no prazer e desprazer que nó desperta. De outra parte, nem sempre o posicionamento sobre a arte foi assim tão abrangente, os filósofos antecessores á Immanuel Kant, como exemplo, Platão e Aristóteles, que difundiam o conceito de uma bela arte a partir dos posicionamentos e opiniões dos nobres. Esse acesso restrito sobre algumas obras se perpetuam ainda na atualidade, apesar da arte está inserida a toda parte, a valorização da mesma por diversas vezes é associada como privilegio e conhecimento de classe superior. Desprezando qualquer tipo de arte local, e o exemplo dos grafites. Urge, portanto, que indivíduos e instituições públicas, cooperem com a acessão da arte, como um meio de lazer social e de direito todos perante sociedade civil; promovendo o conhecimento através de suas inúmeras formas de se propagar; e inserir inclusive em zonas de menor prestigio social, difundindo a arte e expandindo programas educacionais que colaborem com o desenvolvimento de novos artistas. No contexto cabe a participação de todos os órgãos de setores públicos e federais.