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Enviada em: 23/06/2017

A idiossincrasia artística sofre com as diversas intemperes no cenário nacional. Sendo assim, a dificuldade de se dar direito a voz, macula o direito assegurado em constituição além de inviabilizar a simples liberdade de expressão cidadã.   Prova disso é de como a parcela mais carente é levada ao ato da pichação uma vez que essa oferece visibilidade e projeção social ao jovem da periferia. Esse deslocamento gerado desde o surgimento da arte urbana confronta os antigos conceitos de artes além de buscar uma maior audiência nas tragédias arquitetônicas das metrópoles brasileiras. Mais: a criação dos grafitódromos, regularização dos artistas e a criação do museu do grafite no Brasil querem redefinir tristemente o conceito de arte de rua em terras tupiniquíns.  E ainda sobre os desafios dessa produção nesse cenário paternalista impositor do certo, encontram-se secretarias municipais e prefeitos que ditam as novas mudanças. Sobre isso, vemos que apagar painéis de artísticos como ordenado pelo prefeito de São Paulo João Doria Jr. potencializa a chamada "guerra do spray" e evidencia o vandalismo local. Além disso, música e a dança de protesto como o "mangue beat" e os rap's nacionais expressam a necessidade de incentivar esses artistas a fim de uma contemplação social através de mecanismos que devem ser  criados pelo ministério da cultura.   Nesse universo, portanto, é necessário mostrar novas diretrízes como estruturar as leis a fim de valorizar os artistas de rua. A criação de oficinas de musica e dança em escolas além de cooperações para revitalização de  escolas, praças e espaços públicos com o auxilio dos artistas urbanos seria de fundamental importância para a consolidação de uma identidade nacional