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Enviada em: 23/06/2017

Música, teatro e pintura são algumas das expressões humanas conhecidas como arte, que por se um conceito de difícil definição acaba tornando-se mais identificável em sua variedade de formas. No Brasil tal aspecto sociocultural enfrenta desafios de natureza financeira e de costumes comportamentais.    A economia, por ser uma ação civilizacional de grande capacidade de influenciar decisões e gerar visões de mundo, acaba sendo decisiva quanto as possibilidades de inúmeras manifestações humanas. O Brasil, sendo um país de desigualdades aquisitivas consideráveis, torna-se um exemplo notável onde fatores ,de ordem monetária, sejam uma variável limitante para uma porcentagem alta de cidadãos que não tem meios suficientes para o acesso as variadas atividades culturais.   Outros elementos que agem na atividade artística são o momento político e os juízos de valores em ação numa época determinada. É razoavelmente comum informações a respeito de censura ou de atitudes preconceituosas perante certos estilos musicais ou pinturas urbanas. Políticos, desejosos em conquistar um grupo eleitoral mais conservador, tomam medidas altamente restritivas perante modalidades comportamentais ditas mais progressistas. Assim como certas camadas sociais tentam apagar e silenciar o grafite e o funk através de discursos negativos, onde se rebaixam tais segmentos numa categoria inferior de produção, numa espécie de subcultura.    Em síntese, tão notável quanto a arte na história humana é a problemática de sua produção e consumo no Brasil. Buscando a atenuação desse desafio escolas e o Estado tomam papel de protagonistas. Esse como patrocinador de projetos que busquem ampliar a produção brasileira neste aspecto, e aquela como agente precursora da exploração artística desde a mais tenra idade para criar-se pessoas mais ativas e capacitadas a valorizar em maior grau tal expressão tão inerente ao homem.