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Enviada em: 24/06/2017

Precisamos falar sobre a arte brasileira        A Semana de Arte Moderna, em 1992, se consolidou como uma das principais tentativas de criar uma arte brasileira. Contudo, apesar da expansão do trabalho artística entre os anos de 1990 e 2000, sua produção continua problematizada: artistas desvalorizados, esteriótipos e a elitização da arte.        A priori, a produção artística não se limita à pinturas e esculturas, como acontecia na Antiguidade Clássica e como ainda se restringe à muitas pessoas. A arte se manifesta no cinema, na música, no teatro, no artesanato, etc. Dessa forma, a arte nacional, na qual é tão plural e rica, não recebe o devido reconhecimento no país, em vez disso, internacionalmente a produção artística no Brasil é muito admirada. Como por exemplo, o artista plástico Vik Muniz, brasileiro, só ganhou reconhecimento pelo seu trabalho nos EUA, e aqui no país verde e amarelo tem pouca visibilidade na sociedade.        Ademais, a produção artística permanece cercada de esteriótipos e elitizada. Observa-se, ainda, o preconceito que o artista de rua sofre, por meio de rótulos como desocupado, preguiçoso que não quer arrumar um "emprego de verdade. Assim como, é comum ouvir o discurso que ir ao teatro ou alguma exposição demanda um alto investimento financeiro, o que não é totalmente verdade; excelentes espetáculos são oferecidos de graça ou com um valor simbólico, porém poucos divulgados. Além da arte urbana e popular, como o grafite, danças e teatro de rua, que está acessível a toda população. Entretanto, a arte popular é marginalizada e duramente criticada pelos mais conservadores e ricos.      Infere-se, portanto, que a produção artística no Brasil possui diversos empecilhos para se desenvolver. Logo, cabe as mídias iniciar a divulgação de artistas brasileiros menos conhecidos, por meio de entrevistas ou até um programa específico para isso, visando ampliar a produção e visibilidade artística na sociedade brasileira, enriquecendo-a; além de movimentar a indústria cultural, que é do seu interesse. Bem como, cabe as escolas buscar trabalhar também com a arte contemporânea e suas novas manifestações com os alunos, visando quebrar padrões impostos socialmente a esses tralhadores. Podendo promover palestras com artistas diversos, dinâmicas e oficinas. Por fim, a equipe pedagógica deve tentar transmitir a mensagem que a arte é plural, não existe uma superior a outra, apenas são diferentes, pois ensinar também é uma arte.