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Enviada em: 25/06/2017

Arte. Potencial. Aceitabilidade. Para grande parte da sociedade, a produção artística não é uma prioridade, salvo aquelas que funcionam como entretenimento popular. Por isso, há carência de incentivos para esses trabalhos o subutilizando, como também, seu reconhecimento e, algumas vezes, ocorre sua discriminação.     Aristóteles considerava a arte como meio para a construção da realidade, ou seja, essa ocupação oferece grande potencial catártico e reflexivo para comunidade. De sorte que, seu aproveitamento possibilita ganhos para seguimentos sociais como: saúde, educação e cultura, a saber, tratamento de natureza emocional, contextualizações de percepções históricas e construção da identidade nacional respectivamente. Logo, desassistir tais pensadores é privar a população de buscar a felicidade com uma gama maior e plural de mecanismos.      Outro aspecto da problemática é a questão entre o que deve ou não ser considerado arte e suas implicações. Assim sendo, a ausência de uma definição universal, embora não devesse, possibilita a subjetiva valorização ou não do material disponibilizado para apreciação. Exemplo disso, o pixo é genericamente tido por muitos como ato de vandalismo, mesmo aqueles genuinamente de caráter ideológico, como a frase "pense enquanto ainda é de graça" exposto nas ruas de São Paulo, tais exposições podem não ter seu devido reconhecimento e reflexão alcançados por pertencerem a esse gênero de veiculação.     É imprescindível, portanto, que os Ministérios da Cultura, Educação, Comunicação junte esforços para integrar o fazer artístico na sociedade, por meio de subsídios para empresas que disponibilizarem espaço e matéria prima para o artista. Ademais, tais pasta do Estado devem promover conferências com temáticas sociais para expor e premiar esses trabalhos e, com isso, aproximar e ampliar o seu público. Então, a aceitabilidade desses talentos poderá crescer e contribuir positivamente para o país.