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Enviada em: 29/06/2017

A arte tem como finalidade o desenvolvimento da cultura e a criatividade do ser, além de propagar os conhecimentos históricos e religiosos a todos.O Brasil, no entanto, sofre com a falta de valorização da arte e sua disseminação.  Como já dizia Friedrich Nietzsche, ”a arte é o grande estimulante da vida”.Nada obstante, após o progresso da globalização, a relação entre arte e mercado se intensificou e fortaleceu a ligação da cultura com o poder econômico,tornando-a mercadoria. As margens das produções televisivas, artistas independentes foram esquecidos pelos governos, os quais utilizam de questões de ordem econômica, política e social para dificultar as criações artísticas. Consequentemente,os artistas de rua desvalorizados e sem público não se sustentam”por sí só” e ficam a mercê de financiamentos de iniciativas privadas ou estatais.   Sancionada a lei da reforma do ensino médio em 2017, afim de ajustar o currículo educacional para o mercado de trabalho, a obrigatoriedade do ensino das artes nas escolas será retirada. Desta forma a garantia do conhecimento obtido pelas artes, por meio da educação, se tornará restrita, e classes desfavorecidas economicamente que mereciam maior reforço na obtenção de cultura serão ainda mais prejudicadas.   Arte e cultura no Brasil existem, no entanto não é valorizada e veiculada em sua total amplitude. Diante disso, a não retirada obrigatória das artes nas escolas é a principal forma de incentivo que o governo poderá inserir para continuar desenvolvendo cidadãos criativos e com conhecimento. Leis como a Rounet devem ser melhor utilizadas afim de garantir o acesso á museus, teatros, entre outros à toda a população.Além disso não só o estado mas agencias privadas podem disponibilizar gratuitamente espaços, organização para as produções artísticas e fundos econômicos para projetos de artistas independentes. Assim as artes e os produtores dela deixarão de ser mercadorias e voltarão a ser mais forma de expressão.