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Enviada em: 20/06/2017

Durante o período da contrarreforma, na transição da idade média para a idade moderna, a igreja católica censurou diversas obras artísticas visando manter sua hegemonia religiosa. Atualmente, no Brasil, alguns aspectos desse contexto histórico se assemelham com os entraves impostos sobre a produção artística nacional. A difícil caracterização do que é arte e sua posterior dificuldade de aceitação é fruto de um problema de base educacional, aliado a fatos históricos,na formação da nossa nação.    Entender a arte se torna uma tarefa árdua e complexa se ela não é ensinada de forma adequada nas escolas. Baixa cargo horária, ou até, ausência dessa matéria no currículo básico explica problemas relacionados a conceitos iniciais, de senso comum, sobre uma obra artística. Isso explica,o porque de muitas das vezes ser mais fácil ver a matemática das coisas do que enxergar a arte, muitas das vezes explícita.   Além disso,uma grande barreira imposta, que é reflexo da nossa história, é a questão do eurocentrismo, difundido desde a época colonial. Por mais atual que seja, desqualificar obras artísticas de origem africana é uma herança que os portugueses nos deixaram. Logo, isso implica em mais uma barreira que a arte encontra em nosso país.   Em síntese, valorizar a arte, e além disso, exaltar as diferenças culturais que identificam a obra é essencial para o progresso do Brasil como uma nação igualitária e multicultural. Buscando soluções para o problema em questão, cabe o incentivo do ministério da educação em parceria com museus, a incorporação de visitas durante o ano letivo fundamental e até aumento da carga horária da disciplina Artes se necessário, visando atingir a base do nosso pais; cabe ao governo federal, em parceria com mídias sociais, a adoção de campanhas publicitárias exaltando todas as manifestações artísticas presentes na formação da nossa pátria, buscando atingir os cidadãos.