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Enviada em: 25/06/2017

A arte é uma das melhores maneiras do ser humano se expressar e ela representa a cultura de uma sociedade. Dança,teatro e música são algumas demonstrações artísticas presentes no cotidiano, e cada uma possui significado único e diferente. No entanto, produzir tais manifestações no Brasil é um desafio, já que o custo para implementar é elevado e a disponibilidade de recursos não é suficiente. O grande público pode não perceber, mas a estrutura necessária para confeccionar uma peça, gravar uma música ou pintar um painel de rua é grande. O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, não conseguiria se manter apenas com o montante arrecadado nas bilheteria, pois bailarinos, músicos,instrumentos, figurinos são custosos e sem patrocínio ou recursos públicos seria inviável o funcionamento. É certo que a Lei Rouanet, de 1991, fomentou a produtividade no que tange a cultura brasileira. Porém, a burocracia na captação de valores é um obstáculo. Como afirmava B. Brecht, o acesso à cultura está ligado ao poder, uma vez que a decisão de qual tipo de arte será nutrida está nas mãos de quem tem o capital para aplicar, e nem sempre o projeto proposto é proveitoso aos patrocinadores. Além disso, algumas expressões artísticas são marginalizadas. Para ilustrar, o governo municipal de São Paulo, logo no início da gestão atual, apagou os grafites que eram uma marca da cidade. No Paraná, um palhaço, que é artista de rua, foi preso por tecer críticas à repressão sofrida por professores estaduais que reivindicavam por seus salários. Sendo assim, o governo deve desburocratizar a liberação de verbas destinadas à cultura , ampliando os incentivos fiscais que podem ser abatidos dos impostos de grandes empresas. As ONGs devem oferecer aulas aos artistas independentes, para ensiná-los a captar recursos e assim consigam mostrar sua arte de maneira mais ampla.E as escolas precisam orientar sobre as diversas maneiras que um artista tem de expor a arte e assim diminuir a segregação.