Materiais:
Enviada em: 24/06/2017

Embora tenha havido uma evolução nas políticas publicas de incentivo, assim como a democratização de cursos envolvendo setores da área artística, o Brasil vive desafios em sua produção cultural. Estereótipos são intrinsecamente produzidos a partir da lacuna existente, no saber circunstancial, dos brasileiros sobre a noção de arte, por consequência, a pluralidade artística não é levada em consideração por esses, e o inconsciente coletivo se propaga na mesma ideia, sendo produto da arte controladora. A cultura e poder, faz surgir a segregação entre os indivíduos, onde a arte, quando não democratizada, ligada a uma elite dominante, se torna censura, isso é, um controle sobre a massa até nas possibilidades de acesso a arte, perdendo o seu valor no âmbito social.       A influência de modelos artísticos já propostos, aniquilam o processo criativo individual, onde a sociedade civil produz aquilo, que, é posto como o correto, e que deve trabalhar apenas nesse paradigma, para está incluso no meio estético, caso contrario, o artista é ignorado. Isso, faz com que a cultura uniformizada receba valorização, todas no mesmo formato e com mesmos significados, e que o diferente, tenha caráter irrelevante por muitos brasileiros, pelo pensamento ignorante, de desprezar a própria identidade da nação, descontextualizando as varias formas de arte que o Brasil possui. Além disso, os estereótipos ainda são alicerces nas instituições educativas não preparando o cidadão para ter fruição de arte, e pensamento critico do que, vivencia.        A existência de pessoas omissas, se consolida pelo fato do poder cultural está centrado a uma elite dominante, excluindo as pessoas consideradas marginalizadas no modelo econômico brasileiro, praticando a segregação. Dessa forma, facilita o controle de mercado das mídias, contribuindo para que o consumo de arte não seja da mesma proporção da informação, buscando também, controlar a divulgação artística. Nesse viés a possibilidade de ter acesso a arte é diminuída, ao invés de ser um espaço para unir pessoas, vem como forma de separar. A censura dificulta ainda mais o processo da arte, se tornar conhecimento estável e primordial de cada cidadão.              O conhecimento artístico cultural, deve ser valorizado, pois é a identificação de um povo. Portanto, o Ministério da Educação deve atuar na área educacional de forma efetiva, no que tange os objetivos ligados ao ensino da arte, que, deve ser desenvolvida para que o aluno possa ter aptidão para criticar e ter conhecimento do que está em seu meio. As escolas devem ter infraestruturas para produzir trabalhos acadêmicos artísticos, como forma de valorizar ainda mais o trabalho da execução de arte. E o Estado deve ter um melhor aprimoramento de mecanismos de financiamento para as artes, de modo que possa favorecer os artistas e como forma de democratizar a produção artística do Brasil.