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Enviada em: 25/06/2017

É inegável a expansão da reprodução artística que o Brasil têm tido desde o ano de 1990, entretanto frente a provectos fatores histórico-sociais e ideológicos, a sua desvalorização cultural e insustentabilidade ainda se torna comum. Assim, viabilizando a existência da problemática e sucedendo esteriótipos contraproducentes.   O desafio de lidar com a reprodução artística no Brasil, ocorre principalmente pelo desconhecimento generalizado advindo em comerciais retratados na mídia. Inquestionavelmente, a representação de um macaco com um balde de tinta e um homem qualquer pintando uma tela, influencia drasticamente na descontextualização e formação sociocultural, tornando por sua vez utópicas a muitos. Nesse sentido, mesmo que a proposta romântica barroca produzida no século XIX, onde a arte é valorizada e incentivada, esteriótipos supracitados ainda existem, e justamente tal abordagem que afasta muitos de sua verdadeira essência.   Além disso, dão subterfúgio ao quadro vigente, o deficitário sistema educacional em vigor. Indubitavelmente, a vasta quantidade de educadores que lecionam na respectiva disciplina como substitutos ainda é constante, o que transmite uma imagem de insignificância à classe estudantil. Segundo Emmanuel Kant, "o homem é o que a educação faz dele". Nesse ínterim, depreende-se, portanto, a importância da mesma na formação de valores atualmente ausentes.   Portanto, faz-se necessário a atuação do poder legislativo em democratizar diferentes espaços artísticos, como museu e o teatro, onde o público e a classe estudantil possa assim desmistificar os tabus e preconceitos que a envolvem. Ademais, seria importante o governo aprimorar os mecanismos de financiamento do Estado, de modo que favoreça os artistas e suas propostas, consequentemente democratizando a cultura artística no país. Somente assim, teríamos uma visão abrangente de sua riqueza e uma maior isenção de profissionais no ramo de tal valiosa cultura.