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Enviada em: 23/06/2017

As manifestações de ordem estética e comunicativa realizadas pela atividade humana - as artes - têm passado por intensos desafios impostos pelo sistema político que comanda o Brasil, dificultando as "livres" e variadas formas de expressões que surgem dentro da sociedade, anexas a todas classes sociais.      Desde a antiguidade e formação do país, houve diversos períodos históricos em que a censura foi presente e mandatória, reprimindo trabalhos artísticos e informativos que eram julgados com base em critérios morais e políticos, na qual para não prejudicar a imagem zelada pelo governo, esse coagia e proibia os manifestos de serem exibidos e divulgados publicamente. Entre tais períodos, os que tiveram mais destaque foram o Estado Novo, momento em que Getúlio Vargas criou um instrumento de censura e propaganda - Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) - e o Regime Militar, uma vez que a repressão era tamanha que levava a população a desconfiar de mortes e torturas por motivos desconhecidos pela maioria.       Já na contemporaneidade, por mais que não ocorra formas violentas de coação, ainda há maneiras indiretas. Dentre as quais: há a permanência de vários arquivos históricos inacessíveis a historiadores e à população em geral; grafiteiros têm perdido espaços e oportunidades de realizar suas artes nas ruas, tendo muitas das expostas apagadas, deixando de serem consumidas pelos olhos de toda a sociedade e impedindo até mesmo as denúncias sociais expressas em cada traço exibido não só nas paredes, como também em outros lugares notórios.       Em todo o período da humanidade, a produção artística sempre marcou o desenvolvimento das épocas com a emergência de novas ideias e ideais. Portanto, dentre as medidas que amenizem a situação há: a promoção de oficinas de arte em bairros carentes e nas escolas, apoiada pela Secretaria da Cultura e a exposição de todo tipo de arte nos teatros municipais, com isenção de taxa de entrada pela Prefeitura são essenciais à cultura do país.