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Enviada em: 23/06/2017

Abstração fictícia           Cinema. Teatro. Música. Exposições. Grafite. Todas essas formas são expressões artísticas, sejam elas parte da cultura erudita ou popular. A arte faz parte do nosso cotidiano, tem o poder de representar um determinado momento histórico e causar fruição. Porém, no Brasil, há um desconhecido da amplitude desse termo e falta de valorização por parte do público, e consequentemente uma banalização deste meio. Têm-se, muita vezes, a arte como distante da população em massa, erroneamente sendo considerada um veículo segregacionista, já que há diferentes formas de arte, acessíveis a todos os públicos e gostos.            Segundo o filosofo da Modernidade, Immanuel Kant, as percepções de conhecimento são fruto de sensações e sentimentos anteriores a construção do saber, ou seja, nossas ideias se desenvolvem a partir de nossas impressões do mundo. A partir deste princípio, podemos deduzir que a arte contribui para a constituição do nossos saberes pessoais, uma vez que ampliam nosso visão acerca de questões sociais e políticas. A obra cubista de Pablo Picasso, o quadro "Guernica", nós faz refletir sobre os impactos da guerra; O mictório exposto por Duchamp, sobre o conceito de arte e a função práticos dos objetos na vida; Salvador dali, com seu quadro "A persistência da memória", sobre o tempo e o nosso subconsciente.               Junta-se a isso, a necessidade de reconhecimento artístico por parte da população, para que haja o contemplamento. Segundo visão Aristotélica o homem é um ser político e sociável, sendo assim, diferentemente do que ocorre na Caverna de Platão, a sociedade civil é capaz de fluir do entendimento, em especial o da arte. Haja vista sua amplitude é acessível a numerosa parcela da população, a qual, muitas vezes, acredita ser a arte inacessível e de abstrata função social, sem reconhecer teatros locais, grafite, show musicais, cinema ou até mesmo teatros e apresentações de danças abertas ao público como uma forma de expressão extremamente importante na nossa formação cidadã.           Torna-se imprescindível, portanto, a valorização e reconhecimento do que é a arte, considerando que ela está presente em diversos locais sem a merecida valorização e é de extrema importância para construção do nosso conhecimento. Para isto, cabe uma ação do poder legislativo juntamente com o executivo. A disciplina de Arte deve ser implementada obrigatoriamente no currículo escolar das instituições de ensino, tanto públicas como privadas, abrangendo todo ensino fundamental e médio. Deve-se ensinar a comtemplar a arte e compreender sua relação com a sociedade, a fim de ampliar a visão de mundo da população brasileira.