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Enviada em: 26/06/2017

O posicionamento assumido nessa discussão demanda duas ações pontuais. A princípio, é primordial que seja aderida à Reforma do Ensino Médio pelo Ministério da Edução a disciplina de Arte nas escolas com o intuito  de proporcionar um maior conhecimento da pluralidade de cultura na pintura, literatura, música e, assim, criar um senso crítico da aplicação desse aprendizado no cotidiano dos alunos. O respeito e a tolerância aos valores enraizados na formação do Brasil são essenciais para a manutenção do patrimônio cultural nacional, como também, prezar pelo bom convívio em comunidade. A outra atitude baseia-se em uma divisão mais criteriosa e isonômica de verbas destinas tanto pelo governo quanto da iniciativa privada para projetos culturais, tornando mais equânime a distribuição dos recursos financeiros para as mais diversas formas de manifestação artística, tal como preconiza a Lei Federal Rouanet. Resta saber se, de fato, haverá empenho não só político, mas também participação social na defesa dos direitos humanos no que tange à liberdade de produção artísticas, sem que haja a necessidade de se passar pelo filtro da censura, e sim que integre a heterogeneidade de etnias presentes no país do modo como é explicitado na obra de Tarsila do Amaral o Abapuru.