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Enviada em: 25/06/2017

A arte é importante para difusão histórica social de povos e épocas. No século XVIII por exemplo,a ferramente de convergência social foi o livro a enciclopédia, que reunia inúmeros pensamentos atuais e ditos eruditas. Sabendo da importância social da arte, todos os grupos deveriam ter o mesmo direito de exposição,mas não é o que acontece, partindo do pressuposto de que algumas expressões são marginalizadas e boicotadas.   Desde os tempos antigos artistas burgueses como Mozart e Chopin, sempre foram beneficiados em suas obras, tendo maior visibilidade de exposição. Trazendo o problema para contextos mais atuais, por exemplo, no Brasil do século XX, músicos que tocavam samba eram taxados como malandros e muitas vezes descriminalizados.    Com o surgimento do Modernismo brasileiro no século XX, autores como Anitta Malfatti -inspirada em artistas Europeus como Salvador Dalí- foi duramente criticada por Monteiro Lobato pela exposição da pintura A Boba, pois segundo Monteiro, aquilo não era a "verdadeira Arte". Mas aqui cabe uma pergunta: quem decide isso?    No contexto atual, uma discussão com grafiteiros traz essa antiga questão para a atualidade, pois estão sendo duramente boicotados pelo atual governo. Muitas obras são importantes como uma forma de expressão de vontades sociais desses artistas, que, muitas vezes são de bairros desprivilegiados.   Deve ser observado,portanto, que a arte sendo uma maquina de produção cultural que nos possibilita entender como era o contexto de vida de povos antigos e atuais, ela deve sim ser isonômica em sua produção, para isso, mudanças  devem ocorrer. O governo junto com a escola pode incentivar a arte em comunidades periféricas através de palestras e demonstrações da sua importância para a identidade nacional. A mídia pode ajudar na difusão de artes contemporâneas através da sua divulgação. O Estado deve dedicar mais espaços para produção artística, como murais e salões.