Materiais:
Enviada em: 25/06/2017

Durante o período dos séculos XVIII e XIX, o conceito de arte estava muito ligada à opinião da nobreza. Uma obra seria considerada bela dali por diante se os membros desta classe gostassem do que foi feito. Com a democratização do acesso à cultura, novos conceitos de arte e desafios foram surgindo. Podemos citar como principais, o fato do conceito de arte ainda ter permanecido relativo às opiniões, o que pode ser considerado belo para um, pode não ser considerado para outro. Além disso, é notório a falta de incentivo para a produção artística.   O primeiro exemplo a ser tratado é o grafite, uma manifestação que surgiu em meados de 1970, na cidade de Nova Iorque, onde jovens começaram a deixar suas marcas registradas nas paredes como forma de expressar toda a opressão sofrida pela humanidade, em especial, os menos favorecidos. Essa arte chegou ao Brasil por volta de 1980, e mesmo evoluindo com formas e desenhos, continuou sendo considerada vandalismo por algumas pessoas sendo confundida até mesmo com a pixação.    Por outro lado, há criadores que vivem entre o dilema de ser artista por vocação e seguir uma carreira profissional remunerada, os novos artistas têm que lidar com a falta de visibilidade das produções. Sem ela, não há reconhecimento, sendo esse financeiro ou a própria notoriedade artística. Com isso, as exposições coletivas se apresentam como uma alternativa de espaço para novos produtores que ainda não possuem a validação necessária para exporem sozinhos.   Sendo assim, é necessário que o ensino de educação artística nas escolas implantem e ampliem um método que mostre aos alunos as mais variadas manifestações da arte pelo mundo a fim de desenvolver o senso próprio do que é arte sempre respeitando o trabalho de quem a desenvolve. Além disso, o Ministério da Cultura pode investir fortemente na divulgação para despertar o interesse da população em assistir o trabalho dos iniciantes nas exposições coletivas, fazendo assim, com que ganhem notoriedade rapidamente.