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Enviada em: 26/06/2017

No tráfego monótono de São Paulo a grafitagem nas avenidas tornou-se uma espécie de fuga. Entretanto, a má decisão de retira-las dos muros revelou um tom preconceituoso e, explicitou os desafios da produção artística no Brasil. Sendo assim, conhecer e eventualmente resolver as causas dessa problemática faz-se necessário.      A ação social tradicional conceituada pelo sociólogo alemão Max Weber diz que um indivíduo age ou comporta-se baseado, por exemplo, em sua tradição familiar. Como resultado disso, o preconceito concebido no seio familiar é um desafio a ser combatido, visto que, gerações mais antigas, infelizmente, ainda veem esse tipo de arte como vandalismo. E torna, portanto, mais difícil a inserção dela no meio.     Além dessa dificuldade, os grafiteiros enfrentam também, a escassez de investimentos. Segundo o pesquisador Maurício da Silva, a arte é uma forma de descrever e interferir no mundo. Com efeito, ao expressar-se, muitas vezes carrega em sua arte críticas de cunho político-social. Dessa maneira, suscita resistência naqueles que podem investir recursos.     Tais afirmativas corroboram para a urgência em resolver esse impasse. Para tanto, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Cultura deve, implementar projetos nas escolas através da disciplina de Artes incentivando os alunos a grafitar, bem como, debater sobre o assunto a fim de desconstruir o preconceito. Ademais, o Ministério da Cultura deve investir mais recursos para expandir essa manifestação artística. Assim ganharão maior espaço.