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Enviada em: 29/06/2017

No Renascimento, a produção artística era financiada pela burguesia, o que dava a impressão de que a arte era direcionada para as classes mais privilegiadas. No século XXI, pode-se afirmar que há desafios para o desenvolvimento da arte no Brasil, visto que não somente há pouco incentivo em determinadas áreas, mas também parcela da população não entende a importância da criação artística.       Primeiramente, nota-se que deve haver mais investimentos financeiros para o desenvolvimento artístico brasileiro. Como exemplo, pode-se citar a limitada variedade de filmes nacionais em cartaz nos cinemas. Isso pode ser reflexo da desvalorização da produção brasileira em detrimento do que é estrangeiro pela população.             Além disso, parcela do corpo social desconhece grandes nomes do cenário artístico do país, como Machado de Assis (escritor), Oscar Niemeyer (arquiteto) e Sebastião Salgado (fotógrafo). Segundo o IBOPE, apenas cerca de 10% das pessoas que moram em cidades metropolitanas frequentam teatros. Isso mostra a falta de informação sobre parte importante da cultura brasileira.       Desse modo, para que o cenárino atual da criação da arte brasileira melhore, é necessário amenizar os problemas citados anteriormente. Para isso, o Estado poderia disponibilizar mais recursos econômicos para essa área (com criação de museus, galerias, shows gratuítos etc.), a fim de ampliar o desenvolvimento artístico. Ademais, as escolas em consonância com as famílias poderiam incentivar a visita dos estudantes à museus, cinemas e galerias de arte, visando o aumento de informação sobre o meio artístico e o nacionalismo sobre o quê é criado no país. Assim, o Brasil terá uma sociedade que apoia o desenvolvimento artístico.